Gestão de riscos: o que é e como realizar?

\n\nFundamental, ainda, documentar esses riscos, por ordem de prioridade e nível de impacto.

4. Propor respostas

Com os riscos devidamente identificados e sua ordem de prioridades estabelecida, chega a hora de propor soluções, que devem fazer sentido inclusive para os recursos disponíveis.

Toda empresa possui uma série de riscos. Mas dá para lidar com eles de forma eficiente e inteligente. É nesse ponto também que a empresa pode identificar oportunidades de negócio.

5. Fazer o monitoramento

Por fim, é importante fazer o monitoramento dos riscos e das soluções, verificando se está tudo alinhado ou planejado ou se é necessário rever as estratégias.

É importante que a gestão aconteça de forma cíclica, para que as decisões sejam sempre tomadas com base em informações atualizadas.

Como fazer a mensuração de riscos?

Uma das grandes dificuldades de quem trabalha com a gestão de riscos é lidar com algo que ainda não aconteceu. Sempre se opera no campo das possibilidades e das incertezas.

Assim, algumas empresas têm dúvidas sobre como medir os riscos e avaliar a performance da gestão.

A mensuração dos riscos pode ser feita de duas formas: por meio de análise qualitativa ou quantitativa. A análise qualitativa é responsável por avaliar qual a probabilidade de um risco acontecer, e os classifica em alto, médio e baixo.

Já a análise quantitativa calcula o impacto financeiro de um risco, com base em valores monetários definidos a partir do cenário das ameaças. Por exemplo, quanto deixa de faturar em função da perda de reputação.

ISO 31000 e a regulamentação da gestão de riscos

ISO é a principal organização internacional de padronização do mundo, responsável por unificar diversos conjuntos de normas.

A ISO 31000 diz respeito à regulamentação da gestão de riscos e é, em outras palavras, o conjunto de regras oficiais para o gerenciamento de riscos.

Algumas das orientações oficiais do órgão para lidar com os riscos, são:

Descontinuar ou não iniciar atividades que ofereçam algum tipo de risco
Adotar medidas que consigam controlar as consequências que o risco oferece para o negócio
Monitorar, observar e supervisionar os cenários de risco de forma contínua
Integrar a gestão de risco a todos os processos do negócio
Adotar uma abordagem sistemática para otimizar a gestão dos riscos
Considerar os fatores humanos e culturais ao traçar estratégias de segurança
Entender a organização e o contexto em que ela está inserida.

\nBoas práticas de gestão de riscos

Além das regras específicas de gestão, algumas boas práticas podem ajudar a mitigar os riscos no dia a dia:

Fazer um bom mapeamento dos riscos, com classificação de prioridades e objetivos
Definir objetivos concretos e facilmente assimiláveis
Distribuir responsabilidades, incluindo todos os empregados na administração das ameaças
Desenvolver um plano de contingência para emergências, afinal, o negócio não pode parar.

\nExemplos de ferramentas para Gestão de Riscos

Além de conhecer quais as características da gestão de risco, vale conferir as ferramentas mais utilizadas para gerenciar ameaças:

PFMEA

PFMEA é a sigla em inglês para Análise de Modo e Efeito de Falha (Process Failure Mode and Effective Analysis).

Com essa ferramenta é possível identificar as chances que um determinado risco tem de realmente acontecer, além de determinar o que é preciso ser feito para mitigar a ocorrência desses erros.

Análise Preliminar de Riscos

A análise preliminar de riscos funciona de uma forma bem simples e pode ser aplicada sem muitas complicações.

O método consiste em listar os riscos e suas causas em uma tabela. Depois disso, é preciso atribuir um número de 1 a 3 que corresponde à possibilidade real do risco acontecer, sendo 1 o menor e 3 o maior.

Dessa forma é mais fácil visualizar quais riscos devem ser priorizados na hora do planejamento.

What if

O método What If é bem parecido com o comando de programação “if” e funciona da seguinte maneira: a partir da pergunta “e se”, uma proposta de solução deve ser planejada.

Assim, a empresa ficará bem preparada caso um dos cenários listados venha, de fato, a acontecer. Um exemplo prático: “E se houver escassez de matéria prima?”

A principal vantagem dessa ferramenta é analisar a situação, sua consequência e propor a solução, para não ter que preparar planos alternativos depois que o problema chegou às vias de fato;

Gestão de risco em processos

A modelagem de processos se baseia em cenários teóricos, que consideram a execução de tarefas de forma adequada. Mas a gente sabe que a rotina de uma empresa não funciona de forma exata.

Existem incertezas, falhas e uma série de elementos que influenciam o fluxo de trabalho. Por isso, é importante lidar com a gestão de risco também no gerenciamento e modelagem de processos.

Isso ajuda a identificar falhas no planejamento,além de ameaças, riscos e as soluções adequadas para cada cenário.

Outro ponto importante, é que a gestão de riscos consegue evidenciar as oportunidades disponíveis, melhorando o desempenho da empresa de forma holística.

Vale lembrar que muitos problemas podem acontecer, desde o cliente achar o produto caro, até um influenciador atrapalhar a reputação da marca. A quantidade de imprevistos é infinita e empresas bem preparadas lidam melhor com esses cenários de crise.

Como o BPMS pode ajudar?

O BPMS é um Sistema ou Suíte de Gestão de Processos de Negócio, em inglês, Business Process Management Suite.

Essa é uma solução integrada de software que gerencia os processos de uma empresa de forma automatizada, com melhoria contínua em todas as etapas.

A implantação do BPMS possibilita o mapeamento, a modelagem, a execução e o monitoramento de processos, por meio de conceitos simples de compreender e sistemas muito visuais.

O uso de um sistema de BPM melhora o gerenciamento de riscos, pois é uma importante ferramenta de apoio à tomada de decisões.

Isso porque deixa os processos mais transparentes e visíveis, garante visão de ponta a ponta aos processos de negócio, reduz o tempo de execução e diminui os custos e ainda consegue monitorar e controlar atividades.

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